quarta-feira, 25 de novembro de 2009

QUESTIONAMENTO

EDIÇÃO DO ZERO HORA DIA 13/11/ 2009

CONTRA AS DROGAS
Uma nova visão sobre o tratamento dos viciados
Confinar os dependentes químicos em clínicas e fazendas terapêuticas é uma estratégia pouco eficaz de combater a epidemia de crack. Quem alerta é o americano Henry Kranzler, considerado uma das maiores autoridades internacionais de dependência química, que falará aos gaúchos hoje e amanhã, em evento gratuito em Porto Alegre.

Professor de psiquiatria e genética e desenvolvimento biológico da Escola de Medicina da Universidade de Connecticut, com mais de 300 artigos publicados em revistas científicas internacionais, o professor participará do encontro Neuroquímica da Dependência, promovido pelo Hospital Mãe de Deus, a partir das 19h30min de hoje.

Com experiência de mais de 20 anos em pesquisas em genética e tratamento farmacológico para dependências químicas, com apoio do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, Kranzler argumenta que o paciente precisa aprender a lutar contra a droga em sua própria realidade – recebendo acompanhamento e incentivos para se manter longe do vício.

– O problema é que ninguém pode viver internado. Eles têm de viver suas próprias vidas. Então talvez seja melhor ensinar a não usar drogas desde o começo, na sua própria base – analisa.

Confira a entrevista concedida a ZH ontem à tarde pelo psiquiatra no Hospital Mãe de Deus, antes de seu passeio para conhecer o Museu Iberê Camargo:

leticia.duarte@zerohora.com.br

CONTRA AS DROGAS
“Ninguém pode viver internado em hospitais”
ENTREVISTA - Henry Kranzler Médico psiquiatra

Zero Hora – Nós enfrentamos uma epidemia de crack, e os tratamentos existentes parecem pouco efetivos. Há boas experiências em novos tratamentos em outros países?

Henry Kranzler – Os tratamentos não funcionam nos Estados Unidos também. O melhor tratamento provavelmente é a prevenção. Nós não temos boas medicações para tratar a dependência de cocaína, nem de crack. A maior parte dos tratamentos é psicossocial. A melhor estratégia em é conter o paciente associando o bom comportamento a recompensas.

ZH – Como isso funciona?

Kranzler – Tenho uma colega que estuda isso, e o que ela faz: ela tem uma espécie de aquário, sem água, nem peixes. Em vez disso, o aquário é cheio de papéis, e cada um diz: você ganhou U$ 3, ou você ganhou um ticket para o cinema, mas também há prêmios maiores, como uma TV. É como se fosse uma loteria. Se o exame de urina mostrar que o paciente não ingeriu drogas, o paciente pode tirar um papel. E sempre ganha alguma coisa. É uma forma de estimulá-lo a se manter limpo. A dificuldade das medicações é que algo que funciona para uns não funciona para outros.

ZH – Já foram mapeadas particularidades genéticas ligadas ao risco de se tornar dependente dessas drogas?

Kranzler – Sim, mas não está claro qual é o gene específico que identifica o risco da dependência. Já foram identificados genes específicos para o tabaco, para a dependência de álcool, mas, para cocaína, não. Já sabemos que existe alguma origem cromossômica, mas não sabemos qual é o gene específico ainda. Não é como uma Síndrome de Down, que você pode ver a diferença.

ZH – Por que é tão difícil tratar o crack?

Kranzler – É porque a cocaína (da qual deriva o crack) é uma droga muito potente, que atua diretamente no sistema cerebral, e dá muito prazer. Existem estudos com animais que tiveram acesso à cocaína e consomem até morrer, de tanto prazer que sentem. O problema é como interromper o impacto da cocaína no cérebro.

ZH – Nos Estados Unidos, o crack também é uma epidemia?

Kranzler – Era, mas a heroína está se tornando mais popular. Imagino que tem a ver com a tendência internacional da droga.

ZH – O que os pais podem fazer para proteger os filhos?

Kranzler – Os pais têm de prestar atenção, conversar, estar envolvidos com a vida dos filhos. Um dos problemas do abuso de drogas é que os usuários usam droga como uma forma de encontrar prazer em suas vidas. Se você tem outras formas de prazer, isso diminui o risco. Então, essa é uma estratégia importante de prevenção: ajudar esses adolescentes a encontrar outros espaços de prazer.

ZH – No Brasil, uma das dificuldades é encontrar lugares para internar os filhos, pois a estrutura de atendimento é precária. Como é nos Estados Unidos?

Kranzler – Não é tão boa como poderia ser. Também existem muitos programas, mas não são integrados.

ZH – E qual seria o tratamento ideal para crack?

Kranzler – Se alguém viesse se tratar comigo, eu tentaria algumas medicações como o topiramato (contra a fissura) e o incluiria em programas de controle com recompensa.

ZH – O senhor não recomenda a internação dos pacientes?

Kranzler – O problema é que ninguém pode viver internado em hospitais. Eles têm de viver suas próprias vidas. Então talvez seja melhor ensinar a não usar drogas desde o começo, na própria base dos pacientes. Os pacientes precisam é aprender outras fontes de prazer para aproveitar a vida.
Cinco lições
1) Não menospreze o álcool e cigarro: as drogas legais são a principal porta de entrada para drogas mais pesadas, como o crack
2) Preste atenção ao seu filho: estar por dentro da rotina é essencial para a prevenção
3) Invista em atividades prazerosas: geralmente o dependente busca a droga como uma fonte de prazer. Se tiver outras fontes de satisfação em sua vida, terá menos chances de procurá-la na pedra
4) Ofereça recompensas pela abstinência, o que aumenta a adesão dos pacientes
5) Evite a internação: como terá de voltar para casa depois, é melhor que o paciente aprenda a permanecer longe da droga em casa, senão recairá

QUESTIONAMENTO DE ADICTO EM RECUPERAÇÃO
Vana:

A Minha Indignação é :

Veja a loucura deste médico!!!!!! E do jornal ao publicar esta matéria!!!

1º Imagine um cara em síndrome de abstinência aguda em crack, em casa, depois dele já ter levado para o traficante a TV, o som, o botijão de gás etc... Sua mãe vir com um comprimidinho de topiramato ( ahahahahah ) e com o tal aquário. Quero ver esse médico propor este tratamento para aquela mãe que fez uma cela ( dentro da sua casa ) para o filho viciado e mesmo assim ele fugiu, tão noticiada pela RBS.
2º como é que o tal especialista cita o nome do remédio: topiramato ( o cara é patrocinado por alguma indústria farmacêutica ?). Eu tomo esse remédio, e vai por mim, não é lá essas maravilhas, todas as minhas recaídas eu estava tomando topiramato!!!! Além disso, abrem-se precedentes para que o leitor do jornal pratique a automedicação. Sabe-se que ainda hoje se consegue comprar remédios sem receitas por ai.
3º Aos olhos de quem não conhece o problema passa, ao ler esta reportagem, que o viciado em crack é um baita sem vergonha mesmo, imagina só!! Basta dar um comprimidinho e um ingresso para o cinema ou uma bicicleta que o cara larga o vício!! Não pára porque não quer!!!!!!!!!!!!!!!!
4º Para o adicto, cadê suas conquistas próprias, estar limpo por sua própria vontade, por seu bem querer, porque vale a pena viver, e não por um sistema de recompensas ( o tal aquário né!!! ) que muitas vezes é o motivo pelo qual o levou as garras da adicção ativa, no sentido de que os pais sempre compraram materialmente o que não puderam dar emocionalmente.
5º Será que a jornalista publicou tudo o que o médico realmente disse na entrevista ? ou apenas alguns trechos? Comprometendo assim a matéria e pior sendo de uma irresponsabilidade sem tamanho.
6º do que adianta a RBS nos bombardear com a campanha “ Crack nem pensar “ se coloca profissionais para cobrir as matérias ou médicos ditos especialistas que mais atrapalham do que ajudam!!!!!!!!!!!!!!! E outra, temos que parar de achar q porque é americano ( o tal Dr é o Sr sabidão ), aliás, estaria vendido para o hospital mãe de Deus?

Vana!!! Vc que tem o dom da palavra, e é claro se concordar com isso, coloca tudo direitinho, com tuas sábias palavras e manda e-mail para Zero Hora, para essa tal Letícia Duarte, que é a colunista desta matéria., se tu tiveres tempo e achar necessário.
Um bj, me manda o q tu escreveste!
Um bj. Paulo






QUESTIONAMENTO À ZERO HORA

Em resposta a entrevista veiculada neste jornal dia 13/11 gostaria de colocar a importância de discussão sobre o assunto. A opinião de apenas um terapeuta, seja ele formado nos Estados Unidos ou em qualquer outro lugar do mundo, é escassa demais para doença tão séria.
Certamente a extensão do problema, mesmo que superficialmente, é conhecida por toda a sociedade. Não é mais possível nos portamos como avestruzes e ignorá-lo. No entanto, é fundamental uma análise menos rasa. O Brasil possui excelentes profissionais capacitados que convivem diariamente com adictos dentro de clínicas.
Com certeza o tratamento objetiva a inserção do usuário na família e na sociedade e sua conscientização. Disso nonguém discorda.
É, por isso mesmo, estranho que o Dr. Henry Kranzler, tão renomado (gostaria de saber quais órgãos internacionais assim o consideram. A vacuidade de informação me leva a crer que é uma auto titulação) trate um doente de dependência com a técnica Pavloviana do Reflexo Condicionado.
Serão os usuários ratos de laboratório que se treina com uma gratificação ao acertar o caminho do labirinto? Ou cães que aparecerão no próximo filme da Disney sentando e batendo palminhas?
E os tremendos problemas da desintoxicação que podem levar facilmente um adicto à abstinência dolorosa e até paranóica? Qual família está preparada para dar este apoio? A enfrentar este abismo de desconhecidos?
A internação é apenas parte de um processo que levará toda a vida do dependente. A conscientização não se faz através de brindes, mas de terapia prolongada e contínua por terapeutas de profundo conhecimento e humanidade.
Façamos uma divagação:
Usuário afastado da droga em plena abstinência inicial recebe uma barra de chocolate de seu (pretensamente confiável) terapeuta. Cai na risada, pela chocante simplificação e atira na cara do profissional, não antes de quebrá-la inteira. Possível acesso de raiva posterior.
Se tem alguma coisa que fica clara nesta entrevista rasa e carregada de esdrúxula opinião é o desrespeito pelo ser humano que existe, desesperado, atrás de um “viciado”.
Na verdade, este “tratamento” está carregado do mais nefasto item da dependência: a manipulação.
A jornalista Letícia Duarte deveria se inteirar um pouco mais sobre o assunto e não ir a campo crua como foi. Quem sabe ela aprende um pouquinho? Quem sabe alarga os horizontes e faz perguntas mais substanciais? Que esclareçam mais do que uma resposta tão ao gosto do Behaviorismo que os americanos amam por conseguir “fazer uma cabeça”.
Aí vai uma ajudinha:
Dependência é o impulso que leva a pessoa a usar uma droga de forma contínua (sempre) ou periódica (freqüentemente) para obter prazer. Alguns indivíduos podem também fazer uso constante de uma droga para aliviar tensões, ansiedades, medos, sensações físicas desagradáveis, etc.
O dependente caracteriza-se por não conseguir controlar o consumo de drogas, agindo de forma impulsiva e repetitiva. Para compreendermos melhor a dependência, vamos analisar as duas formas principais em que ela se apresenta: a física e a psicológica.
A dependência física caracteriza-se pela presença de sintomas e sinais físicos que aparecem quando o indivíduo pára de tomar a droga ou diminui bruscamente o seu uso: é a síndrome de abstinência. Os sinais e sintomas de abstinência dependem do tipo de substância utilizada e aparecem algumas horas ou dias depois que ela foi consumida pela última vez. No caso dos dependentes do álcool, por exemplo, a abstinência pode ocasionar desde um simples tremor nas mãos a náuseas, vômitos e até um quadro de abstinência mais grave denominado "delirium tremens", com risco de morte, em alguns casos.
Já a dependência psicológica corresponde a um estado de mal estar e desconforto que surge quando o dependente interrompe o uso de uma droga. Os sintomas mais comuns são ansiedade, sensação de vazio, dificuldade de concentração, mas que podem variar de pessoa para pessoa.
Vamos estabelecer a seriedade deste jornal na medida em que publicar, ou não este questionamento e desenvolver este tema vital de forma mais eficiente em vez de se balizar por apenas uma opinião estranhamente vulgar.


Vana Comissoli

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Sobre o alcoolismo e a consciência

Os alcoólatras, ou alcoólicos ou alco-olistas, inventaram nomes mais leves para eles. Para nós. Eu chamava de bêbado, embora isso doesse o suficiente para eu beber mais ainda.
Eles contavam suas histórias, às vezes não tinham coragem de encarar a real e fanta-siavam, ou talvez fossem sequelados. Há mui-tos. Demasiadas lacunas na cabeça de um adicto. As justificativas pululam.
Ouvi de uma psiquiatra: dependente dá nó em pingo d’água. Pensei nisso, vesti a carapuça com raiva de mim mesmo, a parte mais difícil da bronca toda é enxergar-se. Sempre queremos dourar um pouco a pílula, só quando não há mais possibilidades de fuga é que aterrissamos e começamos a caminhada de volta que nunca é volta, mas um olhar mais extenso.
A máscara que eu colocava no alcoo-lismo caiu.


ÁLCOOL
Material cedido pelos
proprietários do site
Anjos da Noite
a quem somos gratos.

O álcool é absorvido principalmente no intestino delgado, e em menores quantidades no estômago e no cólon.
A concentração do álcool que chega ao sangue depende de fatores como: quantidade consumida em um determinado tempo, massa corporal, metabolismo de quem bebe e quantidade de comida no estômago. Quando o álcool já está no sangue, não há comida ou bebida que interfira em seus efeitos.
O uso do álcool causa desde uma sen-sação de calor até o coma e a morte depen-dendo da concentração que o álcool atinge no sangue.
Os sintomas que se observam são:
− Doses até 99mg/dl: sensação de calor/rubor facial, prejuízo de julgamento, diminuição da inibição, coordenação reduzida e euforia;
− Doses entre 100 e 199mg/dl: aumento do prejuízo do julgamento, humor instável, di-minuição da atenção, diminuição dos reflexos e falta de coordenação motora;
− Doses entre 200 e 299mg/dl: fala arrastada, visão dupla, prejuízo de memória e da capa-cidade de concentração, diminuição de res-posta a estímulos, vômitos;
− Doses entre 300 e 399mg/dl: anestesia, lap-sos de memória, sonolência;
− Doses maiores de 400mg/dl: insuficiência respiratória, coma, morte.
Um curto período (8 a 12 horas) após a ingestão de grande quantidade de álcool pode ocorrer a "ressaca", que se caracteriza por: dor de cabeça, náusea, tremores e vômitos.
Ocorre tanto devido ao efeito direto do álcool ou outros componentes da bebida. Ou pode ser resultado de uma reação de adaptação do organismo aos efeitos do álcool.
A combinação do álcool com outras drogas (cocaína, tranqüilizantes, barbituratos, anti-histamínicos) pode levar ao aumento do efeito, e até mesmo à morte.
Os efeitos do uso prolongado são di-versos. Dentre os problemas causados direta-mente podem-se destacar doenças do fígado, coração e do sistema digestivo.
Secundariamente ao uso crônico abu-sivo, observa-se: perda de apetite, deficiências vitamínicas, impotência sexual ou irregu-laridades do ciclo menstrual.

Alcoolismo crônico:
É responsável pelas alterações morfo-lógicas em praticamente todos os órgãos e tecidos do corpo, particularmente no fígado e no estômago.
Somente as alterações gástricas que surgem imediatamente após a exposição pode ser relacionadas com os efeitos diretos do etanol sobre a vascularização da mucosa. A origem das outras alterações crônicas é menos clara.
O aumento da atividade dos radicais livres em alcoólatras crônicos também tem sido sugerido como um mecanismo de lesão.
Seja qual for a base, os alcoólatras crônicos têm sobrevida bastante encurtada, relacionada principalmente com lesão do fí-gado, estômago, cérebro e coração
Problemas clínicos do alcoolismo:
A ingestão contínua do álcool desgasta o organismo ao mesmo tempo em que altera a mente. Surgem sintomas que comprometem a disposição para trabalhar e viver com bem estar.
Alguns dos problemas mais comuns da doença são:
No estômago e intestino:
Gases: Sensação de "estufamento", nem sempre valorizada pelo médico. Pode ser causada por gastrite, doenças do fígado, do pâncreas, etc.
Azia: Muito comum em alcoolistas devido a problemas no esôfago.
Náuseas: São matinais e ás vezes está associ-ada a tremores. Pode ser considerada sinal precoce da dependência do álcool.
Dores abdominais: Muito comum a presença de lesões no pâncreas e no estômago.
Diarréias: Nas intoxicações alcoólicas agudas (porre). Este sintoma é sinal de má absorção dos alimentos.
Lesões no fígado decorrentes do abuso do álcool. Podem causar doenças como hepa-tite, cirrose, fibrose, etc.
No Sistema Cárdio Vascular: Pode ser danoso ao tecido do coração e elevar a pressão san-güínea causando palpitações, falta de ar e dor no tórax.
Glândulas:
Impotência e perda da libido: Pode haver atrofiamento dos testículos, queda de pêlos além de gincomastia (mamas crescidas).
Sangue:
O álcool torna o individuo propício às infecções, alterando o quadro de leucócitos e plaquetas, o que torna frequente as hemorra-gias.
A anemia é bastante comum o que pode ser causado por desnutrição (carência de ácido fólico).
Alcoolismo é doença (OMS):
É o que a medicina afirma, mas a mai-or dificuldade das pessoas é entender como isso funciona. Alguns acham que é falta de vergonha; outros, que é falta de força de von-tade, personalidades desajustadas, problemas sexuais, brigas familiares, etc.; outros, até, que é coisa do "capeta", outros acham que leva algum tempo para desenvolver tal "vício".
A verdade é que algumas pessoas nas-cem com o organismo predisposto a reagir de determinada maneira quando ingerem o álco-ol. Aproximadamente dez em cada cem pes-soas nascem com essa predisposição, mas só desenvolverão esta doença se entrarem em contato com o álcool.
O alcoolismo não é hereditário:
Apesar do alcoolismo não ser heredi-tário existe uma predisposição orgânica para o seu desenvolvimento, sendo, então, o alcoo-lismo transmissível de pais para os filhos. O desenvolvimento do alcoolismo envolve três características: a base genética, o meio e o indivíduo. Filhos de pais alcoólatras são gene-ticamente diferentes, porém, só desenvolverão a doença se estiverem em um meio propício e/ou características psicológicas favoráveis.